Gestão Ágil – Constantini https://constantiniservicos.com.br Assessoria e Consultoria para ONGs Wed, 04 Dec 2024 03:03:16 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 Como Elaborar um Estatuto Social Eficiente https://constantiniservicos.com.br/como-elaborar-um-estatuto-social-para-associacao/ https://constantiniservicos.com.br/como-elaborar-um-estatuto-social-para-associacao/#respond Fri, 06 Sep 2024 17:43:01 +0000 https://constantiniservicos.com.br/2024/09/06/blanditiis-mollitia-optio-ipsam/

A criação de uma ONG demanda uma série de etapas legais e estruturais que garantam seu funcionamento adequado e sustentável. O estatuto social é um dos documentos mais importantes nesse processo, pois estabelece as bases sobre as quais a organização será construída e operada.

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Estratégias para Estruturar um Departamento de Captação de Recursos https://constantiniservicos.com.br/estrategias-para-estruturar-um-departamento-de-captacao-de-recursos-nas-ongs/ https://constantiniservicos.com.br/estrategias-para-estruturar-um-departamento-de-captacao-de-recursos-nas-ongs/#respond Wed, 28 Aug 2024 08:33:48 +0000 https://constantiniservicos.com.br/2024/08/28/et-sed-sed-sapiente-sed-accusamus/

A captação de recursos é um pilar essencial para a sustentabilidade financeira de qualquer ONG. Um departamento bem estruturado não apenas garante a continuidade das atividades, mas também fortalece a relação com parceiros e a comunidade. Neste artigo, exploramos as principais estratégias para criar e desenvolver um departamento eficaz de captação de recursos.

1. Diagnóstico e Planejamento Estratégico

Antes de iniciar qualquer ação, é fundamental realizar um diagnóstico detalhado da ONG:

  • Análise Interna: Identifique os recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis. Avalie competências, histórico de captação e necessidades específicas.
  • Planejamento Estratégico: Defina objetivos claros, como metas de arrecadação, prazos e indicadores de sucesso. Desenvolva um plano anual ou plurianual para a captação.

Dica prática: Utilize a ferramenta SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) para mapear o cenário atual.

2. Formação de uma Equipe Competente

A equipe é o coração do departamento. Para garantir sucesso, invista na composição e no treinamento dos membros:

  • Perfil dos Profissionais: Busque profissionais com habilidades em comunicação, negociação e gestão de projetos.
  • Treinamento Contínuo: Promova capacitações sobre leis de incentivo fiscal, elaboração de projetos e relacionamento com investidores sociais.

Dica prática: Se o orçamento for limitado, conte com voluntários especializados ou parcerias com universidades.

3. Diversificação das Fontes de Recursos

Evite depender de uma única fonte de financiamento. Em nossas assessorias técnicas, recomendamos que as organizações tenham no máximo 30% de suas fontes de recursos oriundas de um único player. Diversifique as fontes para garantir maior estabilidade financeira:

  • Doações Individuais: Campanhas de doação recorrente e crowdfunding.
  • Parcerias Corporativas: Estabeleça Termos de Parceria com empresas por meio de programas de responsabilidade social.
  • Editais e Leis de Incentivo: Participe de editais públicos e privados e explore mecanismos como Lei Rouanet e fundos municipais.
  • Eventos Beneficentes: Organize eventos presenciais e online, como bazares e leilões.

Dica prática: Crie um calendário anual de captação para prever momentos de maior entrada de recursos.

4. Fortalecimento do Relacionamento com Doadores

Manter uma relação sólida e transparente com os doadores é vital:

  • Comunicação Frequente: Envie relatórios periódicos, newsletters e vídeos mostrando o impacto dos projetos.
  • Reconhecimento: Crie programas de fidelização e ofereça benefícios simbólicos, como certificados de agradecimento e eventos exclusivos.

Dica prática: Utilize ferramentas de CRM (Customer Relationship Management) ou planilhas eletrônicas para gerir informações e interações com doadores.

5. Monitoramento e Avaliação de Resultados

A mensuração dos resultados é crucial para o aprimoramento contínuo:

  • Indicadores de Desempenho: Acompanhe métricas como retorno sobre investimento (ROI), número de novos doadores e retenção de doadores.
  • Análise de Impacto: Avalie não apenas a arrecadação financeira, mas também o impacto social gerado pelos recursos captados.

Dica prática: Realize reuniões trimestrais para revisar os resultados e ajustar estratégias.

Planejamento estratégico é crucial para o sucesso de um departamento de captação de recursos
Escritório de contabilidade para pequenas ongs

A construção de um departamento de captação de recursos eficaz requer planejamento, comprometimento e inovação contínua. Investir em uma equipe qualificada, diversificar as fontes de receita e manter a transparência são passos fundamentais para garantir a sustentabilidade da ONG. Com estratégias bem definidas e um relacionamento sólido com os doadores, é possível alcançar resultados expressivos e transformar realidades.

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Como Implementar um Planejamento Estratégico em sua ONG https://constantiniservicos.com.br/planejamento-estrategico-para-ongs/ https://constantiniservicos.com.br/planejamento-estrategico-para-ongs/#respond Sat, 24 Aug 2024 14:41:15 +0000 https://constantiniservicos.com.br/2024/08/24/eius-repellendus-qui-delectus-ut-aliquam/

O planejamento estratégico é uma ferramenta essencial para OSCs que buscam aumentar seu impacto social, maximizar recursos e garantir sustentabilidade a longo prazo. Este artigo apresenta um guia prático para desenvolver um planejamento estratégico, apresentando os benefícios concretos que ele pode proporcionar.

O que é Planejamento Estratégico?

Planejamento estratégico é um processo estruturado que visa definir os objetivos de longo prazo de uma organização e traçar as ações necessárias para alcançá-los. Segundo Kaplan e Norton (1996), criadores do Balanced Scorecard, o planejamento estratégico não apenas define a direção da organização, mas também cria um mecanismo para avaliar e ajustar continuamente suas estratégias.

Para as OSCs, o planejamento estratégico é particularmente crucial devido à necessidade de alinhar sua missão social com a captação de recursos, a gestão eficiente e a prestação de contas aos financiadores e beneficiários. Nesse sentido, uma assessoria especializada na Gestão Organizacional tende a qualificar significativamente essa construção.

Impactos Positivos do Planejamento Estratégico nas OSCs

  • Clareza e Alinhamento: Um planejamento estratégico bem elaborado proporciona clareza sobre a missão, visão e valores da ONG, garantindo que todos os membros e parceiros estejam alinhados aos mesmos objetivos.
  • Otimização de Recursos: Permite melhor alocação de recursos financeiros, humanos e materiais, evitando desperdícios.
  • Aumento da Captação de Recursos: Financiadores e parceiros tendem a apoiar organizações que demonstram ter objetivos claros e estratégias bem definidas.
  • Monitoramento e Avaliação: Facilita a criação de indicadores para acompanhar o progresso das ações e realizar ajustes quando necessário.
  • Sustentabilidade: Estabelece bases para a continuidade das atividades da ONG, mesmo diante de desafios externos.

Passo a Passo para Construção do Planejamento Estratégico

Passo 1: Diagnóstico Organizacional

Antes de definir qualquer estratégia, é fundamental compreender o contexto interno e externo da ONG. Isso pode ser feito por meio de:

  • Análise SWOT (FOFA): Avalie Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças.
  • Mapeamento de Stakeholders: Identifique e analise as expectativas dos públicos de interesse (beneficiários, financiadores, voluntários, etc.).
  • Revisão de Recursos: Examine os recursos disponíveis, incluindo financeiros, humanos e tecnológicos.

Exemplo prático: Uma ONG que trabalha com educação pode identificar como força a capacitação de seus educadores e como ameaça a instabilidade de recursos financeiros.

Passo 2: Definição da Missão, Visão e Valores
  • Missão: Declara o propósito da ONG e a razão de sua existência.
  • Visão: Descreve onde a organização deseja chegar a longo prazo.
  • Valores: São os princípios que orientam as ações da ONG.

Exemplo prático:

  • Missão: “Promover a educação inclusiva para crianças em situação de vulnerabilidade.”
  • Visão: “Ser referência estadual em educação inclusiva até 2034.”
  • Valores: “Inclusão, Transparência, Respeito, Colaboração.”
Passo 3: Estabelecimento de Objetivos Estratégicos

Os objetivos devem ser específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais (Metodologia SMART). Estes objetivos orientam a ONG para alcançar a sua visão.

Exemplo prático:

  • Objetivo 1: Aumentar o número de crianças atendidas em 20% até o próximo ano.
  • Objetivo 2: Diversificar as fontes de financiamento em 30% em dois anos.
Passo 4: Desenvolvimento de Estratégias e Ações

Com os objetivos claros, é hora de definir as estratégias e ações que permitirão atingi-los.

  • Estratégias: São os caminhos gerais para alcançar os objetivos.
  • Ações: São as tarefas específicas que compõem cada estratégia.

Exemplo prático:

  • Estratégia: Fortalecer parcerias com empresas privadas.
    • Ação 1: Organizar um evento anual de captação de recursos.
    • Ação 2: Desenvolver um portfólio de projetos para apresentar a potenciais patrocinadores.
Passo 5: Definição de Indicadores de Desempenho (KPIs)

Para acompanhar o progresso, é necessário definir indicadores de desempenho claros e mensuráveis.

Exemplo prático:

  • Indicador 1: Número de crianças atendidas.
  • Indicador 2: Valor total captado em doações.
Passo 6: Implementação e Monitoramento

Nesta fase, as ações planejadas são colocadas em prática. É essencial garantir que os responsáveis por cada ação estejam claramente definidos e que haja um cronograma detalhado.

  • Relatórios periódicos: Revisar regularmente os avanços e desafios.
  • Reuniões de acompanhamento: Reunir a equipe para avaliar o andamento e realizar ajustes.
Passo 7: Avaliação e Revisão

Ao final do período estipulado, avalie os resultados obtidos e revise o planejamento estratégico conforme necessário. Essa etapa é fundamental para garantir a adaptabilidade da ONG.

Perguntas orientadoras para a avaliação:

  • Os objetivos foram alcançados?
  • Quais ações foram mais eficazes?
  • Houve desvios significativos no cronograma ou no orçamento?

O planejamento estratégico é um processo contínuo e dinâmico que capacita ONGs a maximizar seu impacto social e garantir sua sustentabilidade. Seguindo os passos apresentados neste artigo, sua organização estará melhor preparada para enfrentar desafios, atrair recursos e alcançar seus objetivos com eficiência e eficácia. A implementação bem-sucedida de um planejamento estratégico não apenas melhora a gestão interna, mas também fortalece a credibilidade e a relevância da ONG perante a sociedade.

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Gestão de Projetos Sociais: Práticas e Ferramentas Eficientes https://constantiniservicos.com.br/praticas-e-ferramentas-eficientes-na-gestao-de-projetos-sociais/ https://constantiniservicos.com.br/praticas-e-ferramentas-eficientes-na-gestao-de-projetos-sociais/#respond Wed, 21 Aug 2024 02:37:07 +0000 https://constantiniservicos.com.br/2024/08/21/sequi-sequi-maiores-architecto-et-atque-voluptatem/

A gestão de projetos sociais é um campo interdisciplinar que combina princípios de administração, ciências sociais e políticas públicas. Segundo o PMBOK (Project Management Body of Knowledge), um projeto é “um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado único”. Nos projetos sociais, o objetivo vai além do produto: busca-se transformação social e melhoria da qualidade de vida.

A gestão de projetos sociais em ONGs está evoluindo para se tornar mais ágil, inovadora e centrada no impacto.

Características dos Projetos Sociais

  • Foco em Impacto Social: Projetos sociais têm como meta mudanças mensuráveis no bem-estar das comunidades.
  • Complexidade Contextual: Envolvem múltiplos stakeholders, como financiadores, beneficiários e parceiros, o que exige gestão de interesses divergentes.
  • Recursos Limitados: Dependem frequentemente de financiamentos instáveis, como doações e recursos carimbados, o que exige eficiência no uso dos recursos. Nesse cenário, torna-se de extrema importância a estruturação nas ONGs de departamentos de Captação de Recursos.

Práticas Inovadoras na Gestão de Projetos Sociais

1. Design Thinking

O Design Thinking é uma abordagem centrada no ser humano que ajuda as ONGs a criar soluções inovadoras para problemas sociais complexos. Ele envolve cinco etapas:

  • Empatia: Compreensão profunda das necessidades dos beneficiários.
  • Definição: Clareza sobre o problema a ser resolvido.
  • Ideação: Geração de ideias criativas.
  • Prototipagem: Criação de soluções iniciais para teste.
  • Teste: Avaliação das soluções em ambientes reais, com foco na melhoria contínua.

2. Gestão baseada em Evidências

ONGs inovadoras adotam uma abordagem orientada por dados para tomar decisões. Isso inclui:

  • Aferição dos resultados: Definir métricas claras para medir o sucesso através de indicadores de resultado e indicadores de impacto.
  • Avaliação de Projetos: Implementar processos e estabelecer uma cultura de gestão organizacional de monitoramento contínuo e avaliação para aprender com as experiências.
  • Uso de Tecnologia: Ferramentas como dashboards e softwares de análise de dados facilitam a visualização de resultados e a comunicação com stakeholders.

3. Empoderamento Comunitário

Ao envolver as comunidades diretamente na gestão do projeto, as ONGs garantem maior relevância e sustentabilidade das ações. Práticas incluem:

  • Co-criação: Beneficiários participam ativamente do planejamento e implementação do projeto. 
  • Formação de Líderes Locais: Capacitação de membros da comunidade para que assumam papéis de liderança e continuidade.

4. Parcerias Estratégicas e Colaboração

A colaboração entre ONGs, governo e setor privado fortalece a capacidade de impacto. Modelos inovadores de parceria incluem:

  • Parcerias Público-Privadas (PPPs): Cooperação entre o setor público e empresas para projetos de maior escala.
  • Consórcios de ONGs: O trabalho em rede contribui para o compartilhamento de recursos e  conhecimentos que visam maximizar o impacto.

Gestão Ágil

A gestão ágil, originária do desenvolvimento de software, tem se mostrado uma abordagem eficaz para a gestão de projetos sociais. Ao contrário dos métodos tradicionais, a agilidade valoriza a flexibilidade, a colaboração e a entrega contínua de valor. Através de ciclos curtos de trabalho e adaptações constantes, os projetos ágeis se tornam mais resilientes às mudanças e capazes de gerar resultados mais rápidos e relevantes.

Em projetos sociais, a agilidade permite um foco maior no impacto social, uma vez que as equipes podem se adaptar rapidamente às necessidades da comunidade. Além disso, a colaboração entre todos os envolvidos, desde os beneficiários até os doadores, enriquece o processo de tomada de decisões e aumenta o engajamento.

A metodologia orientada pela Gestão Ágil de Projetos Sociais é o modelo que nosso escritório adota nos trabalhos que desenvolvemos juntos às OSCs na Gestão de Projetos Sociais. Esse serviço é pensado desde a concepção do projeto até o monitoramento e avaliação de resultados e do impacto social, garantindo a eficiência e a sustentabilidade das iniciativas.

Para implementar a agilidade em projetos sociais, é fundamental definir um propósito claro, criar equipes multidisciplinares e utilizar ferramentas como Scrum e Kanban. A coleta contínua de feedback dos beneficiários é essencial para garantir que o projeto esteja alinhado com as necessidades da comunidade.

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